Crise humanitária

É o tema que está a marcar os últimos meses. Uma crise humanitária que parece não ter fim à vista. Os países da União Europeia não chegam a acordo quanto ao acolhimento de refugiados, mas, o que os refugiados querem mesmo, é isto:

“Parem simplesmente com a guerra, nós não queremos ir para a Europa. Parem a guerra na Síria, apenas isso.”

A fuga para a Europa não é uma opção nem mesmo um pedido misericordioso ao povo europeu, mas sim a única saída possível para escapar à morte. Nos últimos meses, a morte é o destino de milhares de pessoas. Famílias inteiras perdem a vida; noutras, apenas um elemento sobrevive e chega à Europa.
Têm-se vindo a multiplicar as manifestações de pesar, revolta, de vontade de mudar, de ajudar todas estas pessoas, ainda que nos sintamos impotentes perante tal calamidade.
Este problema só acabará se se intervir na origem do problema - na guerra. Ela tem de parar e só assim é que tudo irá acalmar. A questão é: então por que é que ainda não intervieram na guerra? 
A resposta, a meu ver, parece ser simples: há países que estão a ganhar com isto e a alimentar esta guerra. E esses, querem lá saber se estão a morrer milhares de pessoas; em primeiro lugar estão os cofres. (Reparem no simples facto de os EUA estar tão calado acerca deste tema. Os países da Arábia Saudita também...)
Este tema teria muito pano para mangas, mas reflitam... enquanto isso acontece, mais uns milhares chegam à Europa, mais uns quantos morrem, outros desesperam... e a crise humanitária continua...




Imagens: Público

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2 comentarios

  1. É uma triste e inquietante realidade.

    Isabel Sá
    http://brilhos-da-moda.blogspot.pt

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    1. Isa Sá @ É verdade. Mais triste é ver que, em pleno século XXI, com uma sociedade "tão evoluída", tenhamos ainda situações deste tipo

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